quinta-feira, setembro 29, 2005

Faro...







Faro - Ria Formosa e o mar lá ao fundo.
Set 2005

quarta-feira, setembro 28, 2005

segunda-feira, setembro 26, 2005

A bela e o Monstro


A BELA E O MONSTRO
Vista do Espaço, a "Rita" é de uma beleza única. Mas visto da Terra, o furacão com nome de mulher traz consigo um enorme poder de destruição.
Copiado da Página da RTP
Editado a 28.09.05 para acrescentar uma nota sobre os nomes dos furacões.

Dicionário da pintura portuguesa

Vale uma visita. Tanta pesquisa, tantas horas gastas merecem os meus parabéns.
Com mais vagar vou linká-los

DICIONARIO DA PINTURA UNIVERSAL 1º VOL


DICIONÁRIO DA PINTURA UNIVERSAL - 2º VOL.

sábado, setembro 24, 2005

E hoje falo de futebol...risos

Hoje defrontaram-se, futebolisticamente falando, os dois clubes de eleição cá de casa, o FCP e o CFB. Sim, a nossa cor favorita é o azul. Ganhou o meu FCP, mas o meu pastelinho de Belém, já o esperava...

E viva o CFB

Uma idade bonita
Um dia em que o céu ainda é mais azul.

quinta-feira, setembro 22, 2005

quarta-feira, setembro 21, 2005

Candidatos à autarquia de Faro

















Ontem estive a vê-los na RTPN. E só me ficou na memória que todos "devem ser uns aldrabões". Porquê? Passaram o tempo a chamar isso, uns aos outros... Sendo assim desistam já antes de irem fazer mais mal à cidade.

Junto umas fotos acabadinhas de tirar ao lixo que está mesmo em frente à minha casa.
Os carros da recolha do lixo passam todos os dias uteis, por volta das 00.30 horas, aqui na minha rua, e como deixam o lixo dentro e fora dos caixotes, e fazem um barulhão enorme, estou desconfiada que eles só vêm para estes lados para acordar os bebés do prédio. Será?

Agora a sério: Mandem já limpar/lavar os caixotes de lixo desta linda cidade e limpar os passeios. Por favor.

terça-feira, setembro 20, 2005

Umbigo migratório

Copiado com a devida vénia, do Xicuembo.

“Primeiro devo dizer-vos que de migrações pouco sei além das minhas, algumas foram, e delas passo a contar.

Andava na antiga primeira classe, na Covilhã, quando os meus pais decidiram migrar em perseguição do sonho africano, crendo que a assunção do mito do império nos daria uma vida mais distante da modéstia do dia-a-dia sempre curto. Era a esperança noutro viver.

Há erros que vêm por bem, e por via desta ilusória rota das caravelas eu e minha irmã recebemos o bafo de África, quente, terno e sensual.

Essa foi a minha primeira migração, e por ela cresci como enxerto colonial na frondosa árvore africana.

Quando acreditava que conseguia escalar todos os seus ramos, e no mais alto faria o meu ninho, um dos grandes ciclos da História faleceu de caduco e, no seu ruir que gerou vagas impiedosas ao pormenor humano, eu migrei novamente.

Regressei a este Norte que vi e bebi como gélido, reconstruindo-me nesta pele que então vesti, encasacada em tanto que me era estranho, hostilmente diferente da tropical sedução que abandonara.

Como a idade era outra, e da troca não entendi vantagens que fossem além duma mítica segurança, a minha segunda migração teve dores que ainda hoje me murmuram saudades doutro que fui.

Cresce-se, acasala-se, ambienta-se. Nas dúvidas inventam-se certezas. No amadurecer descobrem-se seivas que ajudam a sorver o quotidiano.

Do bi-migrado constrói-se o integrado; mas quando os dias empalidecem e as noites correm lentas, os olhos encontram na memória cantos e cantares que não morreram.

Da árvore que trepei, sonhando o cimo da sua copa, sobra em silêncio uma lágrima que não a esquece.

Por vezes costumo dizer, a título de desabafo apressado aos que me questionam sobre a minha dualidade de sentimentos – europeu por nascimento e posterior adopção, africano por vivência e paixão, que quem foi beijado por África nunca de tal beijo se esquece.

Eu não fui beijado, foi mais profundo. Fui seduzido em corpo e emoção, e desse amar violento guarda a memória carícias de que não me evado nem emigro, é tão envolvente como o é uma paixão.

E que se vive no remanso do silêncio, até um dia…

Quando pensava que o ciclo estava completo, e as cãs induziam a um manso Outono, nasceu a terceira migração.

Evadi-me ao quotidiano, despi-me de mantas e de anos e renasci noutro, sendo que dele não houvera prévia noção.

Pela palavra reconstruí-me e nela encontrei novo abrigo, viajei dentro de mim e saltitei feliz na sua construção. Migrei para um mundo novo onde a árvore é tão bela e tão frondosa, que leio-me incapaz de dela colher todos os seus encantos. Sonhei-me ‘escritor’ e consegui alcançar o ramo de ‘autor’.

Este é o meu terceiro país, de todos o passaporte que beijo com mais calor, pois nele coexistem os outros e todos os mais que eu queira, reais ou imaginários.

É finalmente a árvore cuja sombra me dá descanso, são as folhas que me cobrem e afagam os frios da vida, os frutos que alimentam o já premente empalidecer.

É este o meu mundo. Migrei para a palavra e nela leio a minha nacionalidade, nela recrio e releio todas as outras do passado. Migrando pela vida, construí a minha realidade.

Entre outros significados, o dicionário aponta à palavra ‘migração’ o de: “viagem de dois sentidos, feita por certos animais em épocas periódicas e regulares”. Acho que cumpri a definição.

Sem deixar para trás traições ou desamores, completei o círculo e por acidente histórico regressei à minha terra de origem, de onde migrara no tempo dos calções e dos joelhos esfolados. Finalmente, em construção escrita tracei passos e estendi carícias, nos seios da escrita alimento o respirar do ocaso.

Parecerá soberba, mas atrevo-me a dizer que pelas migrações realizei-me, e hoje e por elas reclamo lugar ao meu sorrir.

Termino com uma dúvida: vivemos nas ilusões que criamos ou, migrando nelas, recriamos o viver? ao encontro da nossa própria sombra, da nossa árvore?"

domingo, setembro 18, 2005

Uma nesga de olhar

5º lugar no Concurso de Fotografia de Faro "Património da Cidade"
Foto do mesmo autor da mensagem anterior. Foi tirada do miradouro da Sé de Faro e vê-se ao fundo um pouco da Ria Formosa.

Faro...

Largo de S: Francisco em Faro. Foto de António Ramos (Sepulveda) tirada daqui.

quarta-feira, setembro 14, 2005

Faro-outra perspectiva


Copiada de um postal

Ermida S:Miguel - Faro 1

Para os que não sabem, como eu não sabia, onde fica encontrei este mapa. É a que tem o nº.27.
Aqui está o link com a nota explicativa/legenda. Um dia destes vou ver se a descubro...

Faro - Cidade velha e muralhas


A minha cidade adoptiva. As duas Ermidas das fotos anteriores estão em Faro.

sábado, setembro 10, 2005

Ermida de S.Miguel



Quando andava a ver se encontrava o nome certo da Ermida da msg anterior, num mapa falavam, duma Ermida de S.Miguel, na mesma cidade. Apesar de, conhecer bem a cidade em questão, desconhecia onde ficava situada...Nestes últimos dias fartei-me de fazer buscas na Internet, perguntei a amigos e nada. Através do IPPAR descobri a foto...

A ver quem descobre onde fica esta Ermida???

quinta-feira, setembro 08, 2005

Ermida da Nossa Senhora da Esperança

Ermida da Nossa Senhora da Esperança
Acreditam que não sabia o nome correcto?
Foto pessoal.

quarta-feira, setembro 07, 2005

Jersey Clipper


E aqui a foto do "barquinho"

Farense na regata Clipper Round World Race 05-06



Recebi um e-mail de um amigo que nasceu em Moçambique e que vive em Faro, que me deixou cheia de inveja. Da boa, note-se...

"Estou de partida.Amanha voo para Liverpool de onde no dia 18 larga a Clipper Round World Race 05-06 onde vou ter o imensso prazer de estar a participar.
O barco em que vou participar é o Jersey Clipper que por acaso é o detentor da vitoria na regata anterior.Se quiserem espreitar ou dizer alguma coisa vão ao site www.jerseyclipper.com.
Podem também acompanhar a regata através de
www.clipper-ventures.co.uk que são os organizadores da regata ou ainda em www.sailing.org onde se passa tudo o que diz respeito a regatas."

Vamos acompanhar a viagem e dar uma forcinha?
Boas marés e melhores ventos para si. Os seus meninos vão todos sentir muito a sua falta, mas vão perdoar-lhe.

segunda-feira, setembro 05, 2005

Cão de guarda















Foto de ARH. Tirada na Doca de Faro.

sexta-feira, setembro 02, 2005

Colmeal



Transcrevo estes artigos sobre Colmeal, concelho de Figueira de Castelo Rodrigo. Qual será a verdadeira história? Porque é que os GNR incendiaram a aldeia e mataram alguns habitantes, como diz a "memória popular" na zona?

Artigo retirado daqui

Eram mais ou menos dez horas da manhã, quando os habitantes do Colmeal, concelho de Figueira de Castelo Rodrigo, foram surpreendidos por uma força da GNR que os expulsou de suas casas e lhes confiscou os seus pertences. Estava-se a 8 Julho de 1957. Quarenta anos volvidos no meio de todo o abandono a que ficou votado, e do elevado estado de degradação dos edifícios, o Colmeal serve de campo de pastagem dos animais daquele que se diz dono da aldeia. Mas há quem não esqueça esta injustiça.

E este daqui

Esta freguesia situada a 15 KM para Sudoeste do concelho é uma povoação “fantasma” desde os anos 50. É formada pelos lugares de Colmeal, Bizarril, Milheiros e Luzelos. A povoação com o antigo nome de “Colmenar” foi doada por Fernando II, rei de Leão em 1183 aos monges da ordem militar de São Julião do Pereiro. A freguesia pertenceu ao concelho de Pinhel até 12 de Julho de 1895. Em 1956 os habitantes desta localidade foram despejados das suas casas e fixaram-se em outras localidades do concelho.
No meio das ruínas pode-se admirar os destroços de um casa quinhentista que no topo do balcão, entre a porta e a janela, ostenta o brasão dos Cabrais. Supõe-se que terá pertencido a Pedro Álvares Cabral.
Na zona da “Quinta do Ruivo”, encontramos o Castelo de Monforte também conhecido por “Castelo dos Mouros”. Situa-se num alto, sobranceiro à confluência do rio Côa com a ribeira da Canada, num vale apertado. A fortaleza terá sido construída entre os séculos XII e XIII, pois a primeira referência a ela é feita no Tratado de Alcanizes.
Na pequena aldeia de Luzelos encontram-se ainda 4 esteios de pedra, dispostos ao alto em formação quadrangular, a que se chamava “tronco” e que servia para colocar lá os animais que tinham excesso de volume sanguíneo. Com um golpe no pescoço era retirado do animal o sangue considerado como necessário sendo posteriormente fechado com um alfinete de segurança. O sangue era distribuído pelos presentes e, depois de cozido, servia para a confecção de alimentos.
A capela de Luzelos é dividida em 3 naves. O altar-mor apresenta uma tribuna ao género maneirista. As 4 colunas, de fuste liso, negras, de ornatos dourados, assentando em mísula e rematadas por capitéis compósitos, enquadram uma tribuna alta e larga.


Este é daqui...

Figueira de Castelo RodrigoColmeal: a vila perdida de Pedro Álvares Cabral
Colmeal, no concelho de Figueira de Castelo Rodrigo (Guarda), é pátria do silêncio, fantasma, embora terra brasonada pelos Cabrais que descobriram o Brasil em 1500.
Silêncio apenas aqui reina, intercalado pelo muralhar das águas dos ribeiros, por entre ruínas, pedras informes, ervas daninhas e o velho palácio que ostenta a divisa de Pedro Álvares Cabral, de seus ascendentes e descendentes, mas só. É sede de uma freguesia sem ninguém, com São Miguel por orago, nas fraldas da Serra da Marofa e perto de 90 residentes e 67 eleitores distribuídos pelas "anexas" de Bizarril, Milheiro e Luzelos.
Em 1960 tinha 338 habitantes em 108 fogos, que hoje se resumem ao "nada" do despovoamento, de ruína, dos charcos e das ruas sem crianças nem velhos. Apenas regatos onde "cantam" rãs. Em 1183 o rei de Leão, Fernando II, quando estava em Ciudad Rodrigo (Espanha), doou a povoação aos monges de São Julião do Pereiro, ordem militar cuja sede se sabe ter sido em Cinco Vilas, no concelho de Figueira de Castelo Rodrigo, muito perto do também esquecido e arruinado Castelo de Monforte. A doação foi confirmada pelo Papa Lúcio II em Abril do mesmo ano, de acordo com o "Bullarium de Alcântara" (José J. Silva). Diz Júlio António Borges no seu "Roteiro Turístico do Concelho" (de Figueira de Castelo Rodrigo) que a freguesia era outrora conhecida por "Colmeal das Cebolas" dada a predominância deste produto agrícola na terra. Mas, diz-se também, que o nome terá provindo das suas colmeias de mel e cera. Era então conhecida por "COLMENAR". A aldeia de Colmeal, teve como donatários os Condes de Belmonte, "Cabral" de que subsiste o brasão alaranjado no portal principal da residência. D. Afonso V manteve a jurisdição da terra a Fernão Cabral, pai de Pedro Álvares Cabral, que a herdou de seu pai, Vasco Fernandes de Gouveia, designado em 1450 para "Alcaide" de Castelo Rodrigo. A agora "fantasma" freguesia teve Juiz de Fora de Pinhel, igreja matriz, forno, gente e o "Chafariz do Miradouro" de Pedro Álvares Cabral. Em 1434, D. Duarte concedeu "Carta dos Portos" de Castelo Rodrigo e Almeida a Vasco Fernandes Gouveia, cargo já desempenhado por seu pai, além dos direitos reais de Castelo Rodrigo (agora classificada como Aldeia Histórica), decisão também confirmada por D. Afonso V.
Resumindo: Colmeal passou a pertencer a Fernão Cabral e sua esposa, Isabel de Gouveia a partir de 19 de Agosto de 1476, data em que foi lavrada a carta de D. Afonso V dada em Torres Vedras para, como diz José J. Silva, "evitar qualquer impedimento que poderia surgir com a dádiva de Castelo Rodrigo ao Conde de Marialva".Tal como o "palácio " tudo está em ruína em Colmeal: a igreja dedicada a S. Miguel ainda resiste com um fresco parecendo representar Adão e Eva, o campanário, as ogivas, colunatas, contrafortes.
Fernão Cabral foi fidalgo da Corte, alcaide-mor de Castelo Rodrigo, Corregedor das comarcas da Beira e Riba-Côa, conhecido então como "Gigante da Beira" tal era a sua estatura física. O "reitor" de Figueira de Castelo Rodrigo, Padre Canário Martins, explicava no jornal "Amigo da Verdade" em Janeiro de 1981 toda a linhagem de Pedro Álvares Cabral e a sua ligação a Colmeal: "Toda a gente sabe que Pedro Álvares Cabral, o glorioso descobridor do Brasil, era filho de D. Fernão Cabral, alcaide-mor de Belmonte e de D. Isabel de Gouveia. Esta nobre senhora era filha do alcaide-mor de Castelo Rodrigo, João de Gouveia e de D. Leonor Gonçalves, irmã de leite de El-Rei D. Duarte. Por isso, na carta da capitania-mor e poderes que Álvares Cabral levou quando foi enviado às Índias por capitão, é chamado Pedro Álvares Cabral de Gouveia". E o padre descreve a casa dos "Cabrais" em Colmeal:
- "o que muitos ignoram é que ainda existe ao cimo de uma escada de granito com balcão, na verga da porta de uma casa completamente arruinada do Colmeal, é bem visível, o brasão dos Cabrais, que tem por armas, em campo de prata, duas cabras vermelhas possantes armadas de negro".
Tal como o "palácio " tudo está em ruína em Colmeal: a igreja dedicada a S. Miguel ainda resiste com um fresco parecendo representar Adão e Eva, o campanário, as ogivas, colunatas, contrafortes. As tumbas interiores estão esventradas. A erva, os arbustos, os ninhos das aves apoderaram-se da antiga casa de culto. Colmeal teve como Irmandades S. Sebastião e S. Miguel, foi "couto de homiziados" dado o despovoamento que sofreu com as guerras com Espanha, pertenceu ao concelho de Pinhel até 12 de Julho de 1895, quando passou a integrar o concelho de Figueira de Castelo Rodrigo. Guerra Maio, descrevia em 1945, Colmeal já a freguesia como localidade que "resume-se a 12 fogos e a 62 habitantes, e a paz em que vive é tão arcaica que não há ali caixa de correio, nem padre, nem regedor, nem sombra de autoridade, o que aliás não é preciso, pois jamais houve ali um desacato e muito menos um crime". Afirmava-se então que "há cinco anos que não morre ali ninguém e o abade de Freixeda vai lá, de tempos a tempos, dizer missa e na romaria incorpora-se toda a terra ao som do único sino da velha igreja, que badala sem cessar acordando o vale numa alegria festiva triunfal."
Colmeal definhou no tempo com o fim sofredor dos seus já parcos habitantes em 1956, quando forças da GNR deram ordem de abandono aos residentes, depois de acção judicial contra os próprios instaurada por novos donos que entretanto adquiriram a velha povoação. Homens, mulheres, jovens tiveram de escolher nova residência em algumas das terras que são hoje anexas da "fantasma" freguesia cuja Junta está sediada na também anexa Bizarril. Contudo, já em 12 de março de 1931 tinha sido proposta a extinção da freguesia por alegada falta de pessoas que, diz José Silva "soubessem ler e escrever, ser muito difícil organizar comissões de Juntas de Freguesia e nomear regedores. O presidente da Câmara de Figueira de Castelo Rodrigo, Armando Lopes, disse à Agência Lusa nada poder fazer para recuperar e revitalizar esta "terra perdida de Pedro Álvares Cabral" por ser "quinta particular". O autarca não esconde o interesse histórico, cultural e tradicional da velha Colmeal, conhecida ao longo dos tempos por "Colmeal das Cebolas, Colmeal das Donas, Colmeal das Rolas ou Colmeal de Cimo-Côa".
Sem nada legalmente poder interferir em bens particulares "mesmo quando uma aldeia/quinta foi comprada por privados", Armando Lopes reconhece que Colmeal poderia ser mais um polo de turismo cultural em plena Serra da Marofa. Enquanto isso, sem monumentos classificados, crianças ou adultos, agricultura ou rebanhos, terreiros e festas, Colmeal continua a morrer e com ela uma terra da história e da vida de Cabral, talvez uma terra ainda por descobrir. O poeta Artur Gonçalves perpetuou assim a morte de uma terra:
- "Colmeal não é sede de freguesia/em realidade, porque toda a gente/que, há tantas décadas, ali vivia/p´ro Bizarril saiu, muito descontente".

José Domingos (Lusa)