Líderes mundiais encontraram-se nesta quinta-feira na Polônia para o aniversário de 60 anos do fim do campo de concentração de Auschwitz. No primeiro evento do dia, 43 chefes de Estado assistiram, em um teatro de Cracóvia, a um filme sobre as péssimas condições em que viviam os prisioneiros da Alemanha nazista.
Em 1945, último ano da 2ª Guerra Mundial, 1500 pessoas eram mortas a cada dois dias nas câmaras de gás. Mais de um milhão de pessoas, a maioria judeus, foram mortas no campo até que o exército soviético libertasse os prisioneiros.
O chefe da missão à época contou em vídeo como tudo aconteceu. O novo presidente da Ucrânia, Viktor Yushchenko, conviveu de perto com o holocausto. O pai dele foi prisioneiro em Auschwitz e contava sempre as histórias sobre o local.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, afirmou que ninguém tem o direito de ser indiferente ao anti-semitismo. O presidente de Israel, Moshe Katsav, disse que a história do holocausto não pode ser distorcida.
O segundo evento do dia aconteceu no próprio campo de concentração. O frio e a neve deram realismo à comemoração. Nestas condições meteorológicas que os judeus foram libertados. Muitos morreram de frio enquanto fugiam.
O início da cerimônia foi marcada pela reprodução do barulho do trem que levava os prisioneiros até Auschwitz. Sobreviventes do massacre e veteranos do Exército Vermelho soviético acenderam juntos velas para lembrar os mortos. No final da cerimônia, o trilho por onde passava o trem virou um rastro de fogo.
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