quinta-feira, janeiro 05, 2006

Frente a frente de Eugénio de Andrade

Frente a frente
Nada podeis contra o amor,
Contra a cor da folhagem,
contra a carícia da espuma,
contra a luz, nada podeis.

Podeis dar-nos a morte,
a mais vil, isso podeis
- e é tão pouco!

Eugénio de Andrade

4 comentários:

Isabel Filipe disse...

Este poema ainda não tinha lido...
é bonito.

Bj

Luisa Hingá disse...

POis é...E eu que não sou muito de poemas concordo com este...
Tirei-o do blog de uma beirense.
Bj

Vagabundo disse...

ok... eu aceito a penitência!!! pago a coca-cola.. eheh

Um feliz 2006.

Bjk
Vagabundo

Henrique Santos disse...

Se não és de facto de poemas,
proponho-te um tira teimas,
conjuga tu o verbo amar,
e colhe o que tem p'ra te dar!

Sente as palavras a bailar,
num bailado de tarar,
às vezes elas fazem doer,
n'outras põem cegos a vêr!

Eu espero que gostes,
desta resposta em rima,
numa métrica sem "ses",
só p'ra criar bom clima!

Até mesmo ao fim,
vou-me portar assim,
conjugar o beijinho,
com o até... loguinho,

Ricky